quarta-feira, 11 de abril de 2012

Desempregado? Dê a volta por cima!

 
Enviar currículos, passar por diversos processos seletivos, entrevistas, ouvir “não” e muitas vezes sentir indiferença e descaso por parte de muitos recrutadores. Muitas vagas pela qual concorreu pareciam perfeitas para você e com isso, acreditava que tinha tudo o que a empresa precisava, mas no fim, não conseguiu. Isso traz uma sensação de que pra você as portas se fecharam, de ser invisível pelo mercado de trabalho, que tudo parece muito mais complicado do que você imaginava.
A pessoa que passa por esta situação se sente culpada, e pressionada, não só pelos outros, mas por si própria. Ao ficar desempregado, surge o temor pela perda da qualidade de vida, pela subsistência muitas vezes não só sua, mas de sua família também. Se sente mal por ter que “bater de porta-em-porta” pedindo trabalho e muitas vezes tendo dificuldade de se recolocar no mercado.
Há situações em que, precisando muito de trabalho, acaba aceitando algum emprego informal, que não lhe fornece direitos trabalhistas ou condições adequadas de trabalho.
Quando a situação de desemprego se prolonga por muito tempo, pode desencadear, além das questões de perda de poder de consumo, problemas biopsicossociais. Os efeitos de estar desempregado podem ser muitas vezes traumáticos, principalmente para o provedor de sua família. Algumas causas físicas podem se destacar, como: insônia, ansiedade, tensão, podendo resultar em embriaguês, violência familiar, dentre outros. Como causas psicológicas, se destacam: baixa-estima, perda da confiança, desespero, vergonha, apatia, falta de esperança, passividade, resignação, indiferença, perda de foco, indiferença, podendo até levar a sintomas depressivos. Entre os problemas sociais se destacam: pobreza, perda de status social, isolamento, desestruturação familiar, desorganização temporal, e nos casos mais graves, pode levar a comportamentos anti-sociais como agressão, roubo e vandalismo.
Estes efeitos de estar desempregado acabam por piorar o desempenho da pessoa em entrevistas de emprego, deixando sua fragilidade aparente e não inspirando confiança nos recrutadores.
Afinal, como dar a volta por cima nesta situação?

As empresas esperam por candidatos bem dispostos, proativos, entusiasmados, com bastante energia e bem humorados.
Quanto mais ficamos presos ao passado, ao cargo que costumávamos ter, ao nosso antigo “status social”,fica mais complicado seguir em frente. É importante uma mudança de postura, a adoção de comportamentos positivos, não só em relação ao trabalho, mas também frente as pessoas, aos familiares e a vida.
Livrar-se dos pesos que carregamos na vida como inveja, mágoas, raiva, vingança, medo, dentre outros, nos encaminha para uma melhor qualidade de vida. Superar estes sentimentos negativos tão forte dentro de nós não é uma tarefa fácil. Para isso precisamos de apoio da família, amigos, e em certos casos de profissionais especializados, como o psicólogo, que pode auxiliar tanto em psicoterapia, como em trabalhos especializados de recolocação de profissionais.
A grande meta aqui é uma reforma do próprio indivíduo, que requer fazer uma auto-análise constante, estar disposto a mudar conceitos, mudar ponto de vista, podendo enxergar alternativas e soluções para uma questão ou dilema, e estar preparado para lidar com os problemas do dia-a-dia.
Veja que, se partir de você a vontade de melhorar, de dar a volta por cima, é possível sim ver mudanças seu estado de espírito e no estado atual de vida.

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