sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A empresa é o que seus colaboradores sentem

 

A maioria das empresas já abriu os olhos sobre a importância do capital humano em seus resultados, porém, concentra-se muito em contratar pessoas qualificadas e investe pouco para mantê-los. Além disso, ter um bom funcionário diariamente na empresa não significa que ele esteja satisfeito e produzindo com a excelência que poderia: o clima organizacional e a motivação dos colaboradores devem entrar nas pautas de reuniões e virar um hábito para toda e qualquer empresa que queira crescer e fazer a diferença.
Sentir que é aceito, respeitado e valorizado tanto como pessoa quanto como profissional faz com que os colaboradores queiram voltar ao trabalho no dia seguinte. Por isso, é importante dar-lhes a oportunidade de desempenhar tarefas compatíveis com sua inteligência, valores e desejos. Além disso, é importante o funcionário sentir-se seguro para expressar sua opinião e executar o trabalho, ter condições físicas adequadas e favoráveis, comunicação transparente e feedback por parte da liderança. Tudo para que o profissional possa avaliar seus pontos fortes e fracos, refletindo sobre quais aspectos precisa melhorar e como pode auxiliar seus colegas naquilo que tem maior aptidão.
Um outro ponto importante que reflete sobre o reconhecimento e faz reter os bons profissionais, é a prática de uma política salarial de acordo com a realidade de mercado, além da oferta de constantes cursos de aperfeiçoamento e reciclagem.
Por outro lado, o funcionário também tem dever de casa a fazer, entre eles, ter objetivos claros de onde quer chegar, expondo suas expectativas profissionais. Conhecer a missão, visão e valores da empresa onde se trabalha também é um sinalizador que incide nos caminhos a serem percorridos por ambos: empresa e funcionário.
Casos em que o profissional gosta do lugar onde trabalha e, mesmo assim, se sente desmotivado para exercer sua função são mais comuns do que muitos imaginam e quando acontece é preciso rever alguns pontos, começando por uma reavaliação da postura e anseios do profissional. Um caminho é usar o diálogo para expressar as dificuldades para os gestores, conseguindo, desta forma, um retorno de suas expectativas e definição dos planos e realidade da empresa, fortalecendo a relação profissional e pessoal. Se a empresa dá as ferramentas necessárias para realizar o trabalho, se os objetivos que o funcionário deve atingir a médio ou longo prazo são alcançáveis, então, a alegria e o bem-estar profissional se tornam naturais.
Para as relações serem saudáveis, os envolvidos (gestores e colaboradores), precisam se autoavaliar e mensurar os pontos positivos e negativos. O líder traça os objetivos e acompanha, na prática é o que chamamos de sistema de rodízio de atribuições, fazendo com que as pessoas se corrijam e integrem-se cada vez mais. Envolvimento e parceria devem ser como um lema, já que o líder é essencialmente uma pessoa que precisa estar sempre aberta a mudanças, conhecer cada um de seus liderados e acompanhar o desempenho coletivo e individual.
É primordial haver uma comunicação interna eficaz, o gestor precisa falar das conquistas e deixar claro que o crescimento é um resultado obtido por toda a equipe e que cada um tem sua importância no processo, desde a portaria até a presidência.
Um funcionário motivado tem a autoestima elevada e alegria em falar do ambiente da empresa, o que estimula novas conquistas, contribuindo para o desenvolvimento profissional e, consequentemente, para o desenvolvimento da própria empresa, afinal, ela é o que seus funcionários sentem.
Giane Silva é coordenadora de Seleção e Treinamentoda Dabster Comunicação;
Por Giane Silva* e Hélio Mazzo**Hélio Mazzo é coordenador de RH da Dabster Comunicação.
 

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