segunda-feira, 5 de março de 2012

Vende-se vagas e compra-se talentos

  É isso mesmo. Há anos você já descobriu que pode comprar passagens pela web, escolher horários, livros, bicicletas, DVDs, roupas e milhares de artigos que estão em “prateleiras” virtuais. Sites como Amazon.com, Submarino e Buscapé fazem parte do nosso dia-a-dia.
Mas não se espante, agora você também é um produto – e muito precioso – para milhares de empresas nesse momento. Isso porque o Brasil vive uma grande escassez de profissionais. Elas querem “comprar você”. E também elas tornaram-se produtos. As empresas precisam ser atrativas, mostrar que possui um plano de carreira atrativo, benefícios, remuneração acima da média e um clima bacana para trabalhar. Você pode “comprá-la”, candidatando-se à vaga, ou não. Sim, o e-commerce chegou ao recrutamento de recursos humanos.
A revolução da internet mudou nossos costumes de forma radical nas duas últimas décadas. Chegamos à chamada web.2.0, uma era das redes sociais, onde conhecimento, fatos, opiniões, comércio, negócios, são elaborados de forma exponencial, horizontalizada, com mais acesso e transparência nas informações.
Vamos aos números da Nazca: Em 2008 foram gastos R$ 8,2 bilhões em compras on-line. Em 2009, mesmo com crise, foram gastos R$ 10,6 bilhões. 2010 fechou com R$ 14,8 bilhões, atingindo 1/3 de todas as vendas de varejo feitas no Brasi. Ainda assim, apenas 20% dos internautas brasileiros fazem compras na internet; aqueles que ainda não compram, não o fazem por não considerar a operação segura (69%) ou porque não confiam na qualidade do produto (26%.Atualmente somos 36 milhões de usuários brasileiros do Facebook, 700 milhões em todo o mundo.
No caso da busca de emprego e contratação, não será diferente. Mais de 60% das empresas pesquisam talentos nas redes sociais. Cada vez mais, classificados em jornais, revistas, currículos de papel serão substituídos por sistemas de anúncio de vagas digitais, os chamados “jobs posting” com recursos integrados à bancos de dados. E você vai analisar o perfil dessas vagas e o que oferecem essas empresas, da mesma forma. Como qualquer outra transação on line, essa plataforma job board proporciona agilidade na aquisição de dados, informações mais transparentes, mais tranqüilidade, uma enorme redução de custos e otimização no fluxo de recrutamento e seleção de candidatos.
O Monster World Wide, criado em 1994, foi o primeiro site de recrutamento on line. Só nos Estados Unidos, milhares de empresas, de todos os portes, utilizam a compra de Jobs templates para anunciar suas vagas.

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